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Patronos

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A mais autêntica homenagem que se pode prestar aos grandes vultos da Pátria é manter viva a lembrança de seus feitos, interpretar os acontecimentos de que participaram e recolher os dignos exemplos que nos legaram.
As magistrais lições que emanam de suas incomuns existências constituem a imortal seiva que robustece crenças, revigora forças para a travessia do presente e inspira a busca do futuro.

Patrono. {Do lat. patronu] S.m. 5. Bras. Chefe militar ou personalidade civil escolhida com figura tutelar de uma força armada, de uma arma, de uma unidade, etc., cujo nome mantém vivas tradições militares e o culto cívico dos Heróis.
Extraído do Novo Dicionário da Língua Portuguesa, Ed Nova Fronteira, 1ª Edição

Marechal Luiz Alves de Lima e Silva

Duque de Caxias - Patrono do Exército Brasileiro

A nação brasileira comemorou no ano de 2003 o bicentenário de nascimento de um de seus maiores vultos históricos: o Duque de Caxias.

Estamos diante, portanto, do momento adequado para relembrar os feitos do chefe militar vitorioso, do guerreiro obstinado e do homem de Estado exemplar que o Exército consagrou como Patrono.

Em meio século de assinalados serviços - coincidindo com um período crítico para a afirmação da nossa nacionalidade -, Caxias interpretou com invulgar lucidez a realidade de sua época e vislumbrou um futuro grandioso para o Brasil.

Lutou pela consolidação da independência, pacificou províncias conflagradas e conduziu as armas nacionais à vitória nos conflitos da Bacia do Prata.

Tão importantes quanto a eficácia de suas ações militares foram a firmeza com que enfrentou os desafios e a generosidade dispensada aos adversários vencidos nos campos de batalha. Restabeleceu o império da ordem, preservou as instituições, recompôs a coesão nacional e salvou a unidade da Pátria. Daí Ter passado à História com o cognome de " O Pacificador".

Marechal Manuel Luis Osorio

osorio

Patrono da Cavalaria

10 de maio de 1808. Nasce na Vila de Nossa Senhora da Conceição do Arroio, atual Município de Osório (RS), o menino Manuel Luis Osorio.
Filho de estanceiro, aprende desde cedo a dominar como ninguém os animais que lhe servem de montaria. De praça do Exército Imperial aos quinze anos de idade, galga todos os postos da hierarquia militar de sua época, mercê dos atributos de soldado que o consagram como "O Legendário".
Comandante de esquadrões, regimentos e exércitos, em período conturbado de nossa história, participa com brilhantismo das Campanhas da Independência, Cisplatina, de Monte Caseros e da Guerra da Tríplice Aliança.

De seus vários atos de bravura, astúcia e heroísmo destaca-se a atuação como tenente-coronel em Monte Caseros, quando, à frente do 2º Regimento de Cavalaria, na vanguarda das tropas brasileiras, inflige ao inimigo o rompimento do seu dispositivo de defesa e comanda decisivas operações de aproveitamento do êxito e perseguição.

Marechal e marquês, em seu brasão há três estrelas douradas que representam os ferimentos sofridos no rosto durante a cruenta Batalha de Avaí, em dezembro de 1868.

A despeito do reconhecimento que lhe fora dispensado até mesmo pelos inimigos de então e da popularidade que o transformara em mito nos campos de batalha, Osorio expirou em 4 de outubro de 1879 com a mesma simplicidade que o acompanhara durante toda a vida.

Hoje, o Parque Osorio, situado na mesma terra que o viu nascer, acolhe os restos do insigne Patrono da Arma de Cavalaria.
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